18 de agosto de 2011

Sete grifes são acusadas em blitz contra trabalho escravo

Nem tudo no mundo da moda se baseia no luxuoso, no correto e no profissional. Há alguns meses, lembro de ter lido na revista Época uma matéria que denunciava lojas de departamento por contratar pessoas em condições sub humanas para costurar suas roupas. A denúncia foi tão séria, que ganhou destaque no Fantástico e apareceu em uma das questões do vestibular da UERJ nesse ano.
O escândalo não parou por aí, e hoje foram denunciadas outras grifes compravam peças de oficinas em Americana, no interior de São Paulo . Entre elas, a Zara, uma das maiores redes de fast fashion, chocou todos os seus consumidores ao ser denunciada por comprar peças de pessoas que trabalham em péssimas condições. Segundo a procuradoria, foram encontradas etiquetas de outras marcas no local. No total, são sete grifes acusas: Zara, Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d’Água e Tyrol.
Responsável pelo inquérito que investiga as empresas, Fabíola Zani diz que 50% da produção encontrada nas diligências feitas em maio era da Zara, de propriedade da espanhola Inditex, e, por isso, a denúncia contra ela foi divulgada de imediato. Mas etiquetas dessas outras marcas também foram achadas nas fábricas irregulares. Elas serão incluídas no inquérito, segundo a procuradora.


Devemos levar em conta as condições de quem produz as roupas na hora de comprar, e exigir que esses trabalhadores tenham seus direitos. Podemos fazer a nossa parte como consumidores. A moda não aceita o trabalho escravo!

2 comentários:

  1. que horror!!!
    bjsss

    www.blogdajupenedo.com

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  2. Ai que vergonha!!!! Eu amo a Zara, mas isso me deixou com muita raiva. É por isso que em época de liquidação a gente vê um monte de peças abaixo do preço de fabricação.. eles lucram demais com isso! Essas marcas tem que ser punidas, que absurdo!

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