23 de abril de 2012

Virei blogueira de moda!


Assunto polêmico e que rende discussão de dias, são os bluógs e bluóguerias de moda. Vamos então discutir sobre um assunto sério. Sou filha e irmã de jornalistas, comecei a me interessar pelo ramo, e quando descobri a profissão jornalista de moda foi paixão na hora.
Recebi apoio na momento em que disse aos meus pais que havia achado minha futura profissão, e em meio ao séc. XXI meu pai me encorajou a fazer o blog, e aqui estamos. Mas... Como eu, quantas meninas não criaram blogs? E indo mais afundo ainda, quantas meninas não criaram blogs, falaram asneiras, deixaram seus sites por três meses no ar e se viram ridicularizadas em outros blogs baphos que criticam esses tipos de bl(uó)gueiras?

Então vamos à discussão: blogueira de moda, eu?
Entrei na faculdade de moda esse ano, e em um dos primeiros dias de aula o professor já apostou: alguns de vocês têm blogs, e os que não têm, até o final do curso criarão um. De fato, conheci algumas outras pessoas que tinham blogs e que os mantém há algum tempo, outras que fizeram e deixaram de lado, e outras que pretendem fazer... Fiquei cada vez mais curiosa sobre o assunto.
Gosto de conhecer blogs que assim como o meu, começaram da paixão de alguns sobre moda, que tem o intuito de desenvolver textos baseados em fundamentos e acima de tudo são onde podemos nos expressar e comentar sobre qualquer assunto ligado a moda sem rodeios, sem se importar com a mídia, onde a única opinião que é exposta é a nossa.  Também acho que devemos reconhecer os blogs de DIY, aqueles de looks do dia, que convenhamos, aja criatividade pra conseguir produzir tantos looks!  Ah, e também temos as blogueiras baphonicas que causam horrores na internet (a blogueira mais odiada do twitter). Acho que a fama negativa nunca faz bem pra ninguém, é desgastante, mas reconheço o trabalho profissional do seu blog, e a dedicação pra esse trabalho é imensa. Pode ser criada uma personagem, serem ditas milhares de besteiras, mas desde que a fama não estraga o trabalho, admiro essa blogueira por sustentar seu site por anos.
Mas sou contra, e falo abertamente que sou contra aos bl(uó)gs e bl(uó)gueiras vendidas por anúncios, que fazem posts-propaganda e que muitas vezes acabam “enganando” seus leitores por não explicitar o conteúdo. 
Me sinto ofendida quando desdenham os blogs, mas por outro lado entendo perfeitamente o juízo que é feito. São tantos blogs fantasmas, tantas pessoas em busca da fama e parcerias para ganhar brindes, ida a eventos, tanta gente que surge e desaparece em alguns segundos, que se acha uma enciclopédia da moda... Às vezes é um pouco desanimador.
É complicada a auto aplicação de um termo, como o blogueira de moda. Mas, digo sim que sou blogueira de moda, e há mais de dois anos mantenho o blog sozinha, sou dona dos meus posts e do meu nariz, com muito orgulho sim senhor! Claro que tenho minhas limitações, não conheço o mundo, não sou dona da verdade, mas estou sempre à procura de conhecimento e informação. Admiro todos e todas que assim como eu acreditam no seu sonho e no seu potencial, e acima de tudo, torço para que consigamos avançar cada vez mais sem nos deixarmos influenciar. Buscar um sonho nunca é fácil.
Dedico esse post aos blogueiros que buscam seu sonho, que o levam a sério e estão atrás da felicidade, por mais que o caminho seja árduo. Ah, e por favor, deixem seus comentários!

15 de abril de 2012

A ditadura da moda

Em uma aula da faculdade, me deparo com a seguinte frase: a moda é uma ditadura. Parei um pouco, comecei a pensar nessa frase e meu consciente viajou em um minuto pra lugares bem distantes, e resolvi escrever essa frase no meu caderno pra não esquecer mais.
Fiz uma reflexão, e realmente me dei conta que a moda é uma ditadura, uma ditadura muitas vezes cruel e outras vezes apaixonante.
Imagine só... A maioria da população feminina, desde meados do século XXI deixou a cintura alta de lado e começou a usar a cintura baixa, que consequentemente depois começou a deformar corpos, destruir silhuetas, mas por que isso aconteceu? Foi simplesmente uma ditadura do mercado gerada pela moda, as cinturas altas saíram do mercado e foi imposto às mulheres essa nova silhueta. Ah, e não vamos esquecer que a cintura baixa foi a deixa pra barriguinha de fora, que remete aos pneusinhos de fora, e são a desgraça para a visão alheia. Viram só o lado escuro dessa ditadura? Dessa ditadura que forma ideias e não conscientiza seu público e não os informa de como usar? Aula de consultoria de moda já pra população em geral! Mas não percamos as esperanças, toda história tem seu lado bom e ruim...
Nenhuma mulher que eu conheça, em sã consciência irá reclamar do Little Black Dress, ou pras mais íntimas LBD, santo que salva qualquer dúvida ou ocasião. Abençoada seja a ditadura maravilhosa e milagrosa do nosso vestidinho preto, mas não se enganem, bem usado e com total compostura por quem está usando, porque até mesmo um LBD curto demais ou justo demais, pode estragar todo referencial e mito criados em cima dele.
Então saudemos Chanel, Yves Saint Laurent, Dior, Versace, Prada, por sua intervenção e ditadura que transformam nossos guarda roupas, invadem nosso dia-a-dia e nos faz perder horas e horas experimentando roupas em frente ao espelho. E ditadura essa que reclamamos pouco, não é?

4 de abril de 2012

Peplum é tendência

Falar que a moda é cíclica pode ser considerada uma meia verdade, porque uma tendência nunca é revivida por completo, ela é reeditada. Quando eu digo que ela é reeditada, me reviro ao novo olhar e novo contexto em que é introduzida, ao modo colo ela é reinventada. Nas últimas duas temporadas internacionais, vimos o peplum ganhando destaque nos desfiles de Alexander McQueen, Givenchy, Lanvin, entre outros, e como toda boa tendência, foi aderida ao tapete vermelho do Oscar e desde então tem ganhado destaque, não é a toa que a Vogue americana dedicou um editorial exclusivo à tendência, “Dare to flare”, estrelado pela modelo brasileira Carol Trentine.


O nome pode não ser familiar e um pouco exótico, mas o peplum é uma quantidade sobressaltada de tecido que parte de blusas, casacos, jaquetas e sobressai na parte do quadril e cintura. Antes de ressurgir nos desfiles de primavera/verão 2012, em 1947 Christian Dior lançou e eternizou o peplum em sua primeira coleção batizada como “New Look”. Foi reeditado nos anos 80 e ficou marcado pelo pela estética extravagante da época.


Acompanhado por babados, em blusas, casacos, coletes ou vestidos, o peplum é uma tendência exuberante e elegante, nos remete ao conceito dos coselets, acinturando e dando forma à silhueta feminina. Não acredito que o peplum deva ser uma das tendência que irão aparecer nas redes de fast fashion, nem será aderido por diversas grifes no Brasil, mas quem deseja aderir à tendência deve tomar muito cuidado. Em alguns casos o peplum pode definir a silhueta, em outros, pode fazer o quadril ficar exageradamente grande e se tornar fatal. A melhor saída é encontrar um modelo que sirva em seu corpo, lhe agrade e que favoreça suas curvas.

3 de abril de 2012

Novidades no calendário do Fashion Rio

Vamos ganhar mais uma semana de desfiles esse ano! A semana de moda do país está com calendário novo. A apresentação das coleções de verão 2013 acontecerá na semana de 22 a 26 de maio no Fashion Rio, a de inverno 2013 acontecerá em outubro.


Além disso, o Fashion Rio também ganhou endereço novo, que a partir da próxima edição acontecerá no Jockey Club do Rio.

1 de abril de 2012

Navajo Jeans

Verdade seja dita, entra estação, sai estação e o jeans básico de todo dia nunca sai de moda. Convenhamos que tem suas altas e baixas, mas ainda é o preferido pras produções mais descontraídas, looks mais básicos. A influência do étnico e estampas geométricas e coloridas se juntou ao jeans e então surgiram os jeans Navajo, apresentados pela Isabel Marant na França em 2011, e que desde lá ganharam a graça das fashionistas, e como toda boa tendência, não poderia deixar de dar suas caras pelas redes de fast fashion.

Claro, como toda boa tendência e com uma leve inspiração em Louboutin, o nome “Navajo” ficou restrito somente as calças de Isabel Marant, mas as redes de fast fashion da Europa e EUA já estão produzindo modelos semelhantes e com preços mais acessíveis, vale esperar pra ver se no Brasil alguma loja vai decidir se inspirar nos jeans étnicos. Já prevejo filas nas lojas por um jeans desse...


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