4 de abril de 2012

Peplum é tendência

Falar que a moda é cíclica pode ser considerada uma meia verdade, porque uma tendência nunca é revivida por completo, ela é reeditada. Quando eu digo que ela é reeditada, me reviro ao novo olhar e novo contexto em que é introduzida, ao modo colo ela é reinventada. Nas últimas duas temporadas internacionais, vimos o peplum ganhando destaque nos desfiles de Alexander McQueen, Givenchy, Lanvin, entre outros, e como toda boa tendência, foi aderida ao tapete vermelho do Oscar e desde então tem ganhado destaque, não é a toa que a Vogue americana dedicou um editorial exclusivo à tendência, “Dare to flare”, estrelado pela modelo brasileira Carol Trentine.


O nome pode não ser familiar e um pouco exótico, mas o peplum é uma quantidade sobressaltada de tecido que parte de blusas, casacos, jaquetas e sobressai na parte do quadril e cintura. Antes de ressurgir nos desfiles de primavera/verão 2012, em 1947 Christian Dior lançou e eternizou o peplum em sua primeira coleção batizada como “New Look”. Foi reeditado nos anos 80 e ficou marcado pelo pela estética extravagante da época.


Acompanhado por babados, em blusas, casacos, coletes ou vestidos, o peplum é uma tendência exuberante e elegante, nos remete ao conceito dos coselets, acinturando e dando forma à silhueta feminina. Não acredito que o peplum deva ser uma das tendência que irão aparecer nas redes de fast fashion, nem será aderido por diversas grifes no Brasil, mas quem deseja aderir à tendência deve tomar muito cuidado. Em alguns casos o peplum pode definir a silhueta, em outros, pode fazer o quadril ficar exageradamente grande e se tornar fatal. A melhor saída é encontrar um modelo que sirva em seu corpo, lhe agrade e que favoreça suas curvas.

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